[Resenha Nacional] O espadachim de Carvão

em 30 de set. de 2017

Título: O espadachim de Carvão
Autora: Affonso Solano
Série: Espadachim de Carvão
Editora: Leya
Ano: 2015
Páginas: 255
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Classificação: 
Sinopse: Kurgala é um mundo abandonado por quatro deuses. Adapak é filho de um deles. E agora ele está sendo caçado. 
Perseguido por um misterioso grupo de assassinos, o jovem de pele cor de carvão se vê obrigado a deixar a ilha sagrada onde cresceu e a desbravar um mundo hostil e repleto de criaturas exóticas. Munido de uma sabedoria ímpar, mas dotado de uma inocência rara, ele agora precisará colocar em prática o conhecimento que adquiriu em seu isolamento para descobrir quem são seu inimigos. Mesmo que isso possa comprometer alguns dos segredos mais antigos de Kurgala


       Eu comprei o box em uma promoção e já fazia um bom tempo que estava na minha estante, então como queria uma leitura rápida acabei escolhendo este. O começo é um pouco arrastado e confuso, e confesso que pensei em desistir umas duas vezes da leitura mas depois de algumas tentativas consegui fazer a leitura fluir.
     O livro conta a história de Adapak, um espachim filho de um dos quatro deuses criadores de Kurgala. Na trama, Kurgala é um mundo com várias espécies criado pelos quatro deuses e que foi abandonado pelos mesmo. Diferente das outras mitologias, Adapak não possui uma beleza humana que sempre encontramos em filhos de deuses, ele apresenta uma pele negra como carvão, olhos brancos e não possui nariz. O que causa espanto em todas pessoas que o encontram, pois nenhuma das espécies que habita Kurgala se parecem com ele.
     Agora, depois de abandonar sua casa, Adapak se vê sozinho em Kurgala e sem saber para onde ir pois não conhece nada sobre este mundo e para piorar está sendo caçado e não faz a mínima ideia do porque e nem de que são seus inimigos.


       Eu demorei bastante para conseguir pegar gosto por essa leitura. O começo é completamente arrastado e confuso, que você não sabe quem é quem e o que está acontecendo e confesso que eu quase larguei a leitura umas duas vezes. Porém, resolvi continuar e mais para a frente a trama desenrola e você começa a se habituar com a história (apesar dos nomes difíceis) e mergulha num fantástico mundo mitológico criado pelo autor. Ele desenvolveu todo um universo com criaturas, deuses, raças diferentes e muitas outras coisas de uma forma tão estruturada e criativa que eu realmente fiquei encantada com toda essa originalidade do autor, que vale ressaltar, é um autor nacional e um grande agregado para nossa literatura.
      Não são muitos os personagens que conhecemos durante a trama, e apenas quase no fim do livro que somos apresentados a novos. Adapak é um garoto com um coração enorme, e completamente ingenuo que foi criado um tempo por Barutir e depois devolvido ao seu pai, um dos quatro deuses. Como sempre foi mantido afastado e todos, Adapak não conhece a maldade e cada vez é surpreendido pela raça humana e o que ela se tornou.

Não há espaço para romance no livro, o autor até tentou inserir o romance dele com Tarish mas não me agradou porque senti que ficou algo forçado e uma parte desnecessária para a história. O livro é alternado entre capítulos com presente e passado.
O único ponto negativo do livro é que ele é realmente arrastado. Quando escolhi ele achei que seria uma leitura rápida, mas acabei ficando presa quase uma semana nele. Porém para quem gosta deste gênero de fantasia, eu realmente indico a leitura, pois o universo criado por Solano realmente vale a pena e é só questão de conseguir se arrastar no inicio que depois a leitura vai ficando empolgante.
       

3 comentários:

  1. Oi Nicole, tudo bem?

    Muito bom saber que apesar do começo arrastado o livro flui, é bom a gente saber pra não desistir. O universo do autor parece ser bem rico mesmo. Gostei da resenha.

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  2. Eu simplesmente me apaixonei por esse livro. Virei fã de carteirinha, enlouqueci no universo que o Solano criou! hahaha
    É interessante conhecermos os diversos pontos de vistas acerca de um livro, porque realmente nem tudo que é bom pra alguns, é para outros também, né? Mas que bom que não desistiu!

    Beijinhos!
    Luar de Livros

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