Mindhunter: Livro x Série

em 16 de jul. de 2018

Título: Mindhunter
Autor: John Douglas e Mark Olshaker
Editora: Intrínseca
Ano: 2017
Páginas: 384
Compre: Amazon, Americanas, Submarino
Classificação: 
Sinopse: Em detalhes assustadores, Mindhunter mostra os bastidores de alguns dos casos mais terríveis, fascinantes e desafiadores do FBI.
Durante as mais de duas décadas em que atuou no FBI, o agente especial John Douglas tornou-se uma figura lendária. Em uma época em que a expressão serial killer, assassino em série, nem existia, Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos homicidas de nosso tempo. Como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein. Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos. Com a força de um thriller, ainda que terrivelmente verdadeiro, Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados assassinos em série que ele perseguiu. A história de Douglas serviu de inspiração para a série homônima da Netflix, que conta com a direção de David Fincher (Garota Exemplar e Clube da Luta) e Jonathan Groff, Holt McCallany e Anna Torv.
      Eu sempre fui aquela super fã de séries e livros policiais, e quando vi Mindhunter já sabia que eu tinha a obrigação de fazer essa leitura. O livro é contado por John Douglas, um ex agente especial do FBI, que dá ao origem a Unidade de Ciência Comportamental devido ao seu grande interesse em saber como o criminoso age e porque apresenta aquela personalidade capaz de cometer atos tão horríveis. O agente tem a habilidade de se colocar no lugar da vítima ou do criminoso e revivendo esses momentos acaba definindo o perfil dos dois e o que teria acontecido no ato do crime. Com essa marca, o departamento é sempre chamado pela polícia local para que eles tracem um perfil e consigam capturar o criminoso mais rapidamente.
     No livro John narra diversos casos do quais precisou traçar um perfil para pegar o criminoso, e ele sempre acertava na maioria das vezes a análise. Os casos são chocantes e o que mais assusta é que são completamente verdadeiros, e ele lidava com diversos criminosos que apresentavam essa mente doentia. Como pioneiro, ele deu origem ao termo Serial Killer quando criou a unidade e acabou percebendo que certos criminosos realizavam crimes em sequências e as vítimas sempre apresentavam as mesmas características, o que auxiliava o agente para poder montar perfil bem detalhado do criminoso.
       A unidade só podia intervir nos casos somente quando a polícia solicitava a ajuda do FBI, mas eles sempre acabavam recorrendo aos agente pois sem um perfil eles iriam ter um grande número de suspeitos e a solução ficaria cada vez mais difícil. Com a analise e o perfil preciso a lista sempre diminuia e a captura ocorria em pouco tempo.
      John sempre exaltou seus colegas e deixa bem claro que nunca conseguiria sem todo o auxílio que teve. Sua pesquisa sobre o comportamento fez com que o agente entrevistasse criminosos famosos como Charlie Manson e Ed Kemper, e com isso pudesse analisar em que momento da vida eles desenvolveram aquela personalidade que os levou aos crimes e assim poder ajudar a solucionar crimes que estão em andamento. Bem legal que no livro ele nos ensina muitos termos, como separar um psicopata de um psicótico, ou como ele conseguia perceber se o crime foi algo de momento ou premeditado.
        Eu amei a leitura, e super recomendo o livro! Depois corri logo para ver a série.

SÉRIE
  
        Como eu sempre sou daquelas pessoas que só veem algo depois do livro, ocorreu a mesma coisa nesse caso. Eu gostei tanto da série quanto do livro pois eles são bem diferentes já o livro é uma bibliografia em que ele fala sobre tudo através das suas experiências reais e enquanto a série é completamente ficcional com personagens que não existem no livro porém que apresentam suas características.


        Na série temos os agentes Holden Ford e Bill Tench que juntos na Unidade de Ciência Comportamental entrevistam criminosos para analisá-los e com esse conhecimento montarem perfis para solucionarem crimes em andamento. Eu achei o enredo da série usando o livro como adaptação incrível, eles conseguiram unir nos dois personagens características de John e outros agentes que são citados no livro. A maior diferença para o livro é que na série encontramos Wendy, uma psiquiatra que participa ativamente na criação da unidade, enquanto no livro isso não acontece.
        A maioria do casos da série foram baseados em casos reais contados no livro e os criminosos encontrados no seriado são os mesmo que John entrevistou pessoalmente, como Ed Kemper (foto acima). O pessoal que escolheu o elenco realmente arrasou porque são todos muito parecidos com os verdadeiros.
        Se leu o livro recomendo muito que assista a série também, e mesmo que não tenho lido faço a mesma recomendação. A série está renovada para a segunda temporada e já estou super curiosa para saber como irá ser a continuação.


Série: Mindhunter
Temporadas: 1
Episódios: 10
Duração: 40-50 minutos
Status: No ar
Paixometro: ✮✮✮✮

2 comentários:

  1. Oi Nicole, tudo bem com você?
    Eu só li o livro e gostei bastante. Ainda vou assistir a série, pois acho a temática muito interessante.
    Bjkas

    http://www.acordeicomvontadedeler.com/

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    Respostas
    1. Assista a série também Carol, vale super a pena!

      beijinhos

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